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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Setenta anos depois, oito universitários revivem a aventura dos irmãos Villas Bôas.

Universitários fazem expedição rumo ao Parque Nacional do Xingu

Oito jovens refazem os passos dos pioneiros irmãos Villas Bôas, que há quase 70 anos desbravaram o Centro-Oeste, em direção a um Brasil desconhecido. Pela Serra do Roncador, eles vão para o norte.

Na Expedição Xingu, além da mata, eles encaram desafios psicológicos e de relacionamentos

Fantástico






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Irmãos Villas-Bôas

Expedição Ronca Xingu


Leonardo, Cláudio e Orlando foram os principais idealizadores e participaram do grupo integrado pelo marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, Heloísa Alberto Torres – então diretora do Museu Nacional, Café Filho - então vice-presidente da República, brigadeiro Raimundo Vasconcelos de Aboim, Darcy Ribeiro e José Maria da Gama Malcher - diretor do Serviço de Proteção aos Índios, que, pleiteou ao presidente da República a criação do Parque Nacional do Xingu. A criação desse parque visava a preservar a fauna e a flora ainda intocadas da região, assim como resguardar as culturas indígenas da área. Dessa reunião também participou o médico sanitarista Noel Nutels.

Marco do centro geográfico brasileiro, plantado pelos irmãos Villas-Bôas a pedido do Marechal Rondon

Ficheiro:Cláudio e Orlando em busca dos Kalapalo (década de 40).jpg
Estimativa dos trabalhos realizados:


  • Expedição Roncador-Xingu - picadas: cerca de 1.500 quilômetros;
  • Rios navegados (explorados): cerca de mil quilômetros;
  • Campos abertos (inclusive aldeias): dezenove;
  • Campos (hoje bases militares para a segurança de vôo): quatro;
  • Rio desconhecidos (levantados e explorados): seis;


Ficheiro:020476.jpg


No aspecto dos índios, os irmãos Villas-Bôas implantaram uma nova política indigenista, que, basicamente, consiste na defesa dos valores culturais dos índios, como único meio de evitar a marginalização e o desaparecimento dos grupos tribais. A partir da máxima segundo a qual “O índio só sobrevive na sua própria cultura”, os irmãos Villas-Bôas conseguiram implantar uma nova forma de relacionamento entre nossa sociedade e as comunidades indígenas brasileiras. Essa política vem sendo esposada por etnólogos e entidades científicas não só nacionais, como estrangeiras.

Os Villas-Bôas mostraram que a antiga visão que a sociedade nacional tinha acerca do índio era absolutamente equivocada. Não se tratava, portanto, de sociedades selvagens, sem regras e sem estrutura social como se narrava na época do Descobrimento do Brasil. A nova imagem do índio, trazida pelos Villas-Bôas à nossa sociedade, era a de uma sociedade equilibrada, estável, erguida sobre sólidos princípios morais e donos de um comportamento ético que sustentava uma organização tribal harmônica. A esse respeito Cláudio Villas-Bôas teria dito certa feita:

“Se achamos que nosso objetivo aqui, na nossa rápida passagem pela Terra, é acumular riquezas, então não temos nada a aprender com os índios. Mas se acreditamos que o ideal é o equilíbrio do homem dentro de sua família e dentro de sua comunidade, então os índios têm lições extraordinárias para nos dar.” Cláudio Villas-Bôas

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