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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Suécia, transformando centros urbanos em ambientes totalmente sustentáveis.

Symbiocity


O subúrbio de Hammarby Sjöstad, em Estocolmo, é um dos maiores exemplos de aplicação da Symbiocity 

O governo da Suécia, em parceria com a Swedish Trade Council, desenvolve desde 2002 um projeto que pretende transformar centros urbanos em ambientes totalmente sustentáveis. Batizada de SymbioCity, a abordagem começa a chegar ao Brasil e, assim como foi feito em outros países onde já foi aplicada, quer tornar o planejamento das cidades um processo holístico, onde exista simbioses entre cada elemento urbano, tornando a cidade um local mais sustentável sob todos os aspectos.
De acordo com os fundadores do conceito, SymbioCity significa eficiência dos recursos urbanos, ao longo e entre os diferentes sistemas de tecnologia urbanos ou campos de ação. Assim, os investimentos em infraestrutura são combinados em uma estratégia comum, criando uma série de benefícios e economizando custos substanciais.

Energia, gestão do lixo, abastecimento de água e saneamento, trânsito e transporte, planejamento paisagístico, arquitetura sustentável e funções urbanas, como habitação, indústria e serviços, funções recreativas e culturais, são alguns exemplos de setores que geralmente vivem vidas independentes, mas que com a SymbioCity passam a ser integrados.

Apesar de o tema estar em destaque nos dias de hoje, a plataforma vem sendo arquitetada ao longo de décadas. Por volta dos anos 1960 a Suécia começou a enfrentar perda de recursos naturais e de fontes de energia e percebeu que precisaria criar novas maneiras para isolar construções e desenvolver sistemas automáticos de economia de energia.

Com esse novo pensamento sustentável, o país conseguiu avanços significativos na área, como a redução da dependência do petróleo para aquecimento e produção de eletricidade em 90% desde os anos 1970, além de reduzir suas emissões de dióxido de carbono em 9% durante o período de 1990 a 2006, enquanto seu Produto Interno Bruto (PIB) aumentou em 44%. 
.A plataforma busca unir todos os setores da cidade de forma simbiótica
Brasil, Mikael Stahl, destaca que o bairro conta com energia renovável, transporte público integrado, construções com lixo conectado em subsolo e levado separado por tubulações para cada destinações adequadas, onde é incinerado, transformado em energia e volta para as casa como forma de aquecimento no inverno.

Como resultados dos investimentos, o bairro hoje apresenta redução de 40% no estresse ambiental, 50% nos níveis de eutrofização, 45% nos níveis de ozônio no solo e 40% no consumo de água. O crescimento local não para e a expectativa é de que até 2015 o bairro tenha 11 mil apartamentos, 25 mil habitantes e 35 mil locais de trabalho.

Os frutos do projeto aliados ao rápido crescimento das grandes cidades e à necessidade de prepará-las para um futuro que exigirá mais eficiência e bom uso dos recursos naturais tem feito com que a plataforma SymbioCity e sua rede formada por mais de 700 empresas suecas percorra o mundo e seja aplicada em diferentes nações.

“A China, por exemplo, está construído uma cidade para mais de 1 milhão de habitantes totalmente baseada na abordagem”, conta Stahl. Canadá, Irlanda, Rússia, África do Sul, Índia, Reino Unido e França também já aderiram à SymbioCity e, de acordo com Stahl, o Brasil pode ser o próximo.

Após a adoção de práticas sustentáveis, a Suécia viu seu PIB crescer 44% enquanto suas emissões de dióxido de carbono caíram 9%

“Na Asa Norte de Brasília estão planejando um bairro novo e estão muito interessados no sistema de lixo e São Paulo já ônibus rodando com combustível renovável”, diz Stahl, que tem viajado o Brasil fazendo palestras e apresentando a plataforma para membros do governo e empresários. Ele ainda destaca que o conceito é totalmente adaptável e pode ser feito tanto em cidades antigas quanto novas.

“Você pode começar de bairro em bairro, onde aquilo for mais urgente. Mas o importante é saber que isso é uma maneira de pensar, é sobre como podemos ter uma cidade funcionando plenamente. A Symbiocity pensa em todas as coisas interligadas, assim você vê como melhorar um ponto para melhorar o todo”, diz.

Apesar da boa recepção dos brasileiros, Stahl lembra que ainda existem muitos desafios a serem vencidos para que essas práticas sejam aplicadas nas cidades do país. "Em Salvador, por exemplo, gostaram muito do sistema de tratamento de lixo, mas questionaram o que aconteceriam com as pessoas que trabalham com a coleta", afirma.

O primeiro-secretário também alerta para a necessidade de se fazer bons investimentos no país com a aproximação de grandes eventos, como a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas.

“Vai ter mais gente no país, muito turismo, e pressão ficará ainda maior nos aeroportos, estradas e cidades. Claro que o fortalecimento de toda a infraestrutura já está nos planos dos governos, mas isso precisa ser feito de uma maneira sustentável para que possa ser usado pela população depois”, diz.

Ele defende ainda que esse é um bom momento para o país pensar de forma sustentável e lembra que colocar esse modelo em prática não é mais difícil que pôr o modelo convencional. “O preço inicial pode ser maior, mas em longo prazo haverá retorno. É preciso ter essa visão já que a cidade continua crescendo depois dos jogos”.

Espanha - Energia eólica supriu em março 21% da demanda por eletricidade

  
parque e�ico em murcia, na espanha A energia eólica supriu em março 21% da demanda por eletricidade na Espanha e, pela primeira vez na história, esteve à frente da energia nuclear, que cobriu 19% do consumo do país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 31 de março, pela Rede Elétrica Espanhola (REE). Essa geração através dos ventos poderia cobrir todo o consumo elétrico mensal de uma nação do tamanho de Portugal.

Os parques eólicos registraram um recorde este mês, com uma geração de 4.738 GWh, cerca de 5% a mais do que em março de 2010, e superaram também o montante gerado por via hidráulica, consolidando-se como a primeira fonte renovável em volume de geração de energia no país.

Ao todo, as renováveis supriram 42,2% da demanda por eletricidade na Espanha este mês - número que, apesar da contribuição da geração eólica, está abaixo do registrado no mesmo período do ano passado (48,5%). A Rede Elétrica Espanhola explicou que a produção de energia via hidrelétricas, em 2010, foi muto mais alta do que a atual.

Com este peso das renováveis, 57,9% da energia gerada foram provenientes de tecnologias que não emitem dióxido de carbono (CO2), um dos gases causadores de efeito estufa.

O Ministério da Indústria da Espanha detalhou esta semana que em 2010 as tecnologias "limpas" foram a principal fonte de geração elétrica na Espanha e representaram 13,2% da energia final gerada, quase um ponto porcentual acima dos 12,3% registrados em 2009.

"Este marco histórico alcançado pela eólica demonstra que esta energia, além de ser produzida localmente, limpa e cada vez mais competitiva, é uma realidade já capaz de abastecer 13 milhões de lares espanhóis", destacou à France Press José Donoso, presidente da AEE (Associação Empresarial Eólica).

Com informações da EFE e da France Press.

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